terça-feira, 11 de setembro de 2012

Diálogo: underneath side.

    Pense em fechar seus olhos, o que você vê? Luzes? Escuridão? Ou uma luz vermelha? Eu vejo dor, impotencia, e... vontade de fazer algo. Ninguém aguenta esperar para sempre que ela passe. E ela não se vai para nunca mais voltar. Ela volta. E volta. E volta. E nunca deixa de voltar.
    Mas...e se eu dizer que não me rendo? Que nunca vou me render? Eu quero e vou continuar. Por mais que doa, nunca vi ninguém morrer de dor de cotovelo, de dor de joelho,... Não me importo que nunca passe, eu me acostumo. Mas não vou sentar e esperar que desapareça. Pode ser grave; pode não ser. Não importa, não entende? Eu não posso parar...se paro, morro! E não é drama, é sentimento de dependência. Química, psíquica, física, tudo.
    Sou eu, e você faz parte de mim. Não vou desistir de você, prometo... e mais, prometo que cumpro minha promessa! Faz sentido? Enfim, não importa o que aconteça, não sou sua, mas você é meu, e prometo que cuido dela por você. E se não der? Se não der...não importa (denovo)! A dor vem, a dor fica, a dor passa, e volta de novo. Ciclo vicioso, sabe como é, nem Ameba quebra...é a vidá! E vidá com acento no 'á'.
    Chega. Cansei. Falei de mais. Muito mais do que devia. Ou não...tinha mais coisa pra falar. Mas, sei lá, cansei. Fui! Fui? É, fui!
~~Adios....

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