quinta-feira, 29 de julho de 2010

Música do Dia

"I Hate Myself For Loving You" - Joan Jett And The Blackhearts

"Meia noite levantando, onde está você ?
Você disse que me encontraria, agora são quinze para às duas
Eu sei que estou saindo, mas ainda estou te querendo

Hey, Jack, É algo que eles estão falando na cidade
Eu viro minhas costas e você está aprontando
Eu não sou ciumenta, mas não gosto de parecer uma palhaça.

Eu penso em você todo dia e toda noite
Você pegou o meu coração, e então arrancou o meu orgulho

Eu me odeio por te amar
Não consigo me livrar das coisas que você faz
Eu quero ir embora, mas sempre volto correndo para você
Eu me odeio por te amar.

Luz do dia, passei a noite sem você
Mas eu estive pensando no amor que você faz
Eu não estarei tão brava quanto o inferno em que você me pôs

Ei cara, eu aposto que você pode me tratar direito
Você não sabe o que esteve perdendo noite passada
Eu quero ver o seu rosto e dizer esqueça isso

Eu penso em você todo dia e toda noite
Você pegou o meu coração, e então arrancou o meu orgulho

Eu me odeio por te amar
Não consigo me livrar das coisas que você faz
Eu quero ir embora, mas sempre volto correndo para você
Eu me odeio por te amar."

I Joan Jett

I miss you more than never...


Foto: we ♥ it
Edição: @GihTezzei

domingo, 25 de julho de 2010

I

Eu preciso que você me precise
Eu te amo para que me ame
Eu te imploro que me implore
Eu canto para que você ouça
Eu escrevo para que você leia
Eu quero que você me queira
Eu desejo que você me deseje
E ainda assim,
Com meu jeito revoltado de ser
Eu continuo chorando
E esperando
Que me ame .

'Cause I l o v e Y O U

10 Things I Hate About You

"Odeio o modo como fala comigo
E como corta o cabelo
Odeio como dirige o meu carro
E odeio seu desmazelo
Odeio suas enormes botas de combate
E como consegue ler minha mente
Eu odeio tanto isso em você
Que até me sinto doente
Odeio como está sempre certo
E odeio quando você mente
Odeio quando me faz rir muito
Mais quando me faz chorar...
Odeio quando não está por perto
E o fato de não me ligar
Mas eu odeio principalmente
Não conseguir te odiar
Nem um pouco
Nem mesmo por um segundo
Nem mesmo só por te odiar"

Poema do filme "10 coisas que eu odeio em você"

(Heath Leadger, eu te amo !)

Música do Dia

"The Jack" - AC/DC

"Ela me deu a rainha
Ela me deu o rei
Ela estava rolando e dando as cartas
Apenas fazendo o seu lance
Ela estava segurando um par
Mas eu tive que tentar
Sua carta dois era boa
Mas meu A era grande
Mas como eu iria saber
Que ela já tinha sido jogada antes
Disse que ela jamais tinha feito um full house
Mas eu deveria ter percebido
Da sua tatuagem na perna esquerda
E a cinta-liga em sua direita que
Ela teria a carta para acabar comigo
Se ela jogasse direito

{refrão}Ela tem um valete, ela tem um valete
Ela tem um valete, ela tem um valete
Ela tem um valete, ela tem um valete
Ela tem um valete, ela tem um valete
Ela tem um valete,valete,valete,valete,valete,valete, valete.
Ela tem um valete, ela tem um valete

Cara de Poker era seu nome
Cara de Poker era a sua natureza
Poker direto era seu jogo
Se ela soubesse que ela poderia te pegar
Ela jogava rápido
E ela jogava difícil
Ela poderia fechar seus olhos
E sentir todas as cartas
Mas como eu podia saber
Que antes teria sido baralhado
Disse que ela nunca tinha conseguido fazer um Royal
Flush
Mas eu deveria saber
Que todas as cartas estavam vindo
Do fundo da bolsa
E se eu soubesse com o que ela estava lidando
Eu teria abordado de volta

{refrão}"

domingo, 4 de julho de 2010

hey you


Nunca pensei
que um dia fosse
encontrar
alguém como
#você .
Nunca imaginei
que um dia fosse me
sentir
como me sinto
em relação a
#você .
Nunca delirei
que um diz conseguiria
fazer meu
coração
bater rápido e devagar
ao mesmo
tempo
somente ao
vê-lo .
Nunca sequer cogitei
que poderia
confundir
amor com
amizade .
Mas, não
não estou enganada .
Sim, meu querido
Eu te
amo .

I U#F

Come to me

"Sua Vida
é sempre a mesma
dia após dia
tudo o que você faz
faz da mesma maneira
dia após dia
Eu posso lhe mostrar
um novo mundo
uma luz diferente
Guarde seu corpo, seu coração
entregue sua alma para a noite
Venha para mim
quando estiver sozinho
Venha para mim
quando precisar de algo novo
Venha para mim
quando estiver cansado
Porque eu tenho algo especial
para você
só para você "

"Os Noturnos" - Flávia Muniz

BeScary.com -p3 #final

-Marianaa, seja uma boa garota. Hoje teremos um passeio, olha que coisa boa?
-ME DEIXA EM PAZ!
-Tsc tsc tsc, não é assim que se fala com a sua enfermeira. Venha cá, seja uma boa menina, venha tomar a sua injeção.
-UGH!

Passeio, ora essa. Para onde, afinal?
-Pra onde você vai me arrastar?
-Um lugar bem legal, você vai gostar. Há muitas árvores e pássaros lá.
Uma injeção
Capotei.

Acordei dolorida, a van sacolejava de mais.
Sem janelas.
A onde estavam me levando?!
-Chegamos! – disse aquela enfermeira maluca com sua voz irritante.
Abriram a porta.
O sol me cegou.
Eu olhei por toda a volta.
Reconheci o local.
-Venha querida, vamos fazer uma linda fogueira em uma clareira aqui perto.
Saí correndo, não podia estar acontecendo novamente.
Corri para o lado errado.
Quando perdi o fôlego, parei.
-Olhe querida, vi que achou o local!
Olhei em um canto.
Alguma coisa chamara minha atenção.
Algo prateado.
Fui ver o que era.
Não podia ser!
Minha lanterna.

The End (or not...)

BeScary.com -p2

No dia seguinte, a terra amanheceu encharcada.
Lá se foram as minhas esperanças de ver as marcas dos pezinhos.
Fora tudo um sonho, tentava me convencer disso.
Um sonho tão real.
Resolvi permanecer.
Naquela noite, deixei a fogueira acesa.
Estava cansada, quase não dormira na noite anterior.
Me recolhi cedo novamente.
Acordei novamente.
O mesmo sonho.
A mesma sensação de estar sendo vigiada.
Os mesmos passos.
A fogueira se extinguiu.
O frio aumentara, conseguia ver a nuvenzinha de fumaça que saía quando respirava.
Novamente o fogo se acendeu mais alto e forte do que antes.
As mesmas sombras.
A mesma cantoria.
As mesmas vozes.
As mesmas batidas na barraca.
O mesmo bater de pés.
A mesma poeira.
Eu me cobri.
Mas, pera, não podia ser tão covarde.
Saí novamente.
Novamente, silêncio.
A fogueira estava apagada.
Das crianças, nem sinal.
Uma gota.
Começara a chover novamente.

No dia seguinte, amedrontada, resolvi voltar para casa.
Lar doce lar.
Droga, havia esquecido minha lanterna.
Sem crianças.
Ou quase.
-Querida? Mariana? Chegamos!
-MAAARII !
Era Daniela, minha irmã mais nova.
Ela abraçou minhas pernas.
-Olha Mari, eu perdi um dente ! A fada vai vir me visitar !
-AAAAAAAAAAAAAH – eu gritei e me libertei. Fugi e me tranquei em meu quarto.
Deitada na minha cama, soluçava sem lágrimas. O que estava acontecendo comigo?!

Naquela noite, ouvi passos no corredor.
Devia ser meu pai vindo me mandar desligar o computador.
De repente acabou a energia elétrica.
Resolvi acender uma vela e ligar para a Eletropaulo.
Ocupado.
A vela apagou e se acendeu novamente, com uma chama mais forte.
“NÃO PODE SER!” pensei “DE NOVO NÃO!”.
Batidas na porta e na janela.
Vozes de crianças.
Olhei para a janela.
Através do vidro e da cortina, vi a sombra de uma criança.
Enfurecida, quebrei os vidros, chutei a porta até sair da dobradiça.
-MARIANA! O QUE É QUE ESTÁ ACONTECENDO?!
-CADÊ?! CADÊ ELA?!
-QUEM?!
Uma porta se abriu.
Ouvi choro de criança.
-DANIELA!
Saí correndo pelo corredor.
Tudo que me lembro desse momento foi dela chorando, desesperada.
Sangue.
Havia sangue em minhas mãos.
-NÃO!
Chorei, gritei, corri.
Abria a porta das casas, enfurecida.
Choro de criança.
Sangue.
Cada vez mais sangue.
Um homem bombado, de uniforme branco me segurou.
Outro me colocou em uma camisa de força.
Me levaram em uma vãn, me deram uma injeção.
Apaguei.
Quando acordei, estava em um quarto branco, acolchoado.
Dentro de uma semana, saiu minha sentença.
15 anos de prisão.
Os próximos 3 em um sanatório.
Os últimos 12, prisão de segurança máxima.
Saí no jornal.
“Garota de 15 anos enlouquece e mata 6 crianças na vizinhança. Uma delas, era sua própria irmã.”
Nunca mais ouvi as crianças.
CONTINUA...

BeScary.com -p1

Ainda me lembro de quando tudo começou. Era fevereiro de 1997. Desde que aconteceu, nunca mais tive paz em minha vida. Agora você se pergunta "quem sou eu”? Meu nome é Mariana, tenho 30 anos. Hoje em dia, sou conhecida como a "louca" do Bloco H. Prisão de segurança máxima. Acusação? Assassinato. Vim aqui só contar minha história, não vou dizer que sou inocente.

FEVEREIRO DE 1997

Eu estava me preparando para a volta ás aulas. No dia 7, eu resolvi viajar. Destino: Floresta de Baggins. Fazer o que lá? Ora, acampar, claro. Sempre fui fã de histórias de terror. Resolvi pesquisar sobre meu destino. Haviam contos de que em 1966 na Floresta de Baggins havia a bruxa de Baggins (jura que era esse nome? ), que foi perseguida por sequestrar e matar criancinhas. Seus corpos nunca foram encontrados. Clássico.

A viagem tinha tudo para dar errado. Era muito próximo da volta ás aulas, era uma época em que a floresta se tornava perigosa, por causa de certos assassinatos que ocorriam. Sempre gostei de um pouco de adrenalina.

Havia um porém, como sempre. Meus pais ainda estavam viajando, não se importariam se eu fosse acampar enquanto eles estivessem em um cruzeiro. De meus amigos, nem sinal. Resultado: fui sozinha.

Ao chegar à floresta, já senti um clima meio estranho. Estava frio em pleno verão.

Armei minha barraca em uma clareira, acendi uma fogueira.

Olhei para o céu. Parecia que uma forte tempestade se aproximava. Resolvi então acrescentar uma lona extra, para não morrer afogada na barraca, se chovesse.

A escuridão não demorou a chegar.

Chegou rápido de mais.

A fogueira acesa atraía alguns pares de olhos no meio do breu.

Resolvi apagá-la.

Como consequência, me recolhi cedo.

Eu estava no meio de um sonho perturbador, quando acordei, assustada.

“Calma, não passa de um sonho.” Foi o que eu pensei.

Olhei no relógio.

3h a.m.

Embora estivesse cansada, não consegui adormecer tão cedo.

Pareciam que diversos pares de olhos a observavam enquanto dormia.

Acordei novamente.

O mesmo sonho.

A mesma sensação de estar sendo vigiada.

Ouvi passos.

A barraca, coberta com a lona escura, não me deixava ver nada.

Eu me encolhi, o frio aumentara.

Peguei uma lanterna.

Quando ia ligá-la, o fogo se acendeu mais alto e forte do que antes.

Eu vi sombras.

Suspirei.

Eram apenas crianças.

Algo estava errado.

Não me recordava de meu sonho.

Tentar me lembrar dele era como tentar segurar fumaça. Segurar fumaça com as mãos.

De súbito, me lembrei.

Não era possível, só podia estar sonhando novamente.

Tentei acordar, mas nada acontecia.

As crianças começaram a cantarolar e girar em volta da barraca.

Lá lá lá lá lá.

Eu via suas pequenas sombras se movendo ao meu redor, mutiladas.

LÁ LÁ LÁ LÁ LÁ.

A cantoria se fortificou.

Suas mãos encostavam-se à barraca, eu conseguia ver perfeitamente seus pequenos dedinhos.

LÁ LÁ LÁ LÁ LÁ !

A cantoria só se fortificava, seu ritmo aumentava.

O bater de seus pequenos pezinhos no chão começou a parecer um trovão.

A poeira se levantou ao redor da barraca.

-JÁ CHEGA! – eu disse, e saí da barraca.

Silêncio.

A fogueira estava apagada novamente, nada mais podia ser visto.

Uma gota caiu em minha face.

Começara a chover.

CONTINUA...

quinta-feira, 1 de julho de 2010

See you

"O único motivo desta carta é que não aguento mais esperar por você. Você tem uma vida tão diferente da minha, não posso ficar e prendê-lo para sempre.
Eu não aguento esperar, você me conhece.
Não somos bobos o suficiente para recomeçarmos um relacionamento, mas não somos cegos o suficiente para negarmos o que sentimos.
Não podemos ficar juntos, não agora.
Não posso ficar enquanto deveria estar bem longe daqui. Meu coração me pede para ficar, mas não consigo. Porque será que dói tanto deixá-lo?
Creio que a monotonia tenha sido tamanha, sinto que você tem muitas coisas a fazer, e não quero interferir na sua determinação com os meus excessos.

Por favor, peço que não me esqueça.
Um dia talvez você entenderá porque fiz isso.
Espero que entenda, e que um dia me perdoe.
Mas quero que saiba que nunca entenderei porque fiz isso, e será algo de que me arrependerei para sempre, mas deixá-lo é a única coisa que posso fazer agora, não posso esperar mais por um insight maior do que este.
Meu querido, eu imploro, não me procure mais.
A gente se esbarra, Filippe"
Demetra releu a carta, dobrou-a e colocou por debaixo da porta.
O cachorro já não latia mais, e a observava com uma cara triste, como se sentisse que nunca mais fosse vê-la.
Em silêncio, saiu andando pelo corredor, enquanto cobria a cabeça com a jaqueta.
Tinha começado a chover.